FIFI
Este vai ser o meu primeiro texto aqui no blogue VNP, um desafio que aceitei para partilhar na blogosfera as loucuras, brincadeiras e porque não desilusões… Vou tentar sempre “assinar”, mas assumo que sou um pouco despistado lol.
Mas vamos ao que interessa…
Ontem, resolvi sair de casa e apanhar uma grande bebedeira, na verdade já esperava por este momento desde o início da semana; pôr de lado por momentos tudo e colocar-me na ala da diversão. Estava tudo preparado mas não correu como planeado, à última da hora “levei com um balde de água fria” a minha companhia desmarcou, mesmo assim resolvi sair nem que fosse sozinho.
Surpreendido o telefona toca para o convite de sair e claro… aceitei. Ora “copos + copos” num café, depois bairro alto e “alegre e bem disposto” até á discoteca. Tenho que confessar que me senti o centro de muitos olhares (nada discretos) mas excelentes para levantar a moral; melhor que isto só o facto de um grupo de espanhóis aproximar-se e não parar de dizer “muy guapo, muy guapo”, socializei de tal forma (dentro dos possíveis, devido ao idioma) e palavra puxa palavra, sentia-me como que devorado em plena pista de dança, não só pelos espanhóis em particular (chamemos-lhe Rodrigo ou “RD”), mas por muita gente que se encontrava naquele recinto, bem o meu ego estava no auge, sentia-me vivo e desejado como à muito não acontecia.
O amigo que me acompanhou à discoteca é que tentava pôr uma certa ordem, mas sem sucesso porque na verdade eu e o RD estávamos a derreter e acabamos por ceder aos “desejos da carne” e ao beijarmo-nos até tivemos direito a palmas. Muitos beijos e carícias e, como o tempo não para chegou a hora das despedidas. Os amigos do RD já fartos de o chamar e esperar; o RD insistia para que fossemos até sua casa, claro que disse não; tinha o meu amigo e não ia deixa-lo sozinho; as lágrimas caíram-me e para que não se apercebesse, limpei-as… fiz-me forte e disse “vai os teus amigos estão a tua espera”, saíram e virei costas e fui ate ao bar, mas quando regressei para junto do meu amigo; ali estava ele, ao que respondi com um sorriso enorme e um magnífico beijo… foi lindo.
Haviam “corações à nossa volta” e depois de muita insistência, fomos lá fora, falei com o meu amigo e supostamente era só para fumar um cigarro e apanhar um pouco de ar fresco, o que na verdade não aconteceu.
Caminhamos e falávamos de coisas banais para que nos pudéssemos conhecer melhor, quando me diz: “É aqui que estou a morar; queres subir?”, subimos e aconteceu aquilo que todos estão a pensar; mas como é óbvio não vou contar pormenores lol.
O tempo passou e nem demos por isso, excepto quando olho para o relógio e reparo que já era tarde; despedimo-nos e numa correria contra o tempo tentei ir até a disco, porque tinha lá deixado o meu casaco no bengaleiro onde estava a carteira (sou mesmo despistado). Tentei sempre ver uma referência no caminho por onde íamos até porque “quem vê caras não vê corações” e nunca se sabe, prevenir é melhor que remediar; estas referências foram uma mais valia no regresso a disco, apesar de me ter perdido no caminho, a sorte foi que cheguei no momento em que estavam a fechar a porta para ligar os alarmes do estabelecimento mas a sorte estava comigo e ainda me deram o casaco que continha a carteira.
O meu amigo, como é evidente, já não estava lá, mas ele tinha o meu telemóvel, então mais uma correria para o local onde estava o carro; os pés já me doíam de tanto caminhar, a certa altura tive que apanhar o bus para aliviar tanto “passeio”, mais uma vez a sorte estava do meu lado, pois assim que avistei o carro, vi também o meu amigo… que alivio… ufa.
Resumindo, não sai com quem havia combinado, não apanhei a bebedeira, mas adorei a noite. O único senão foi: com a pressa de ir buscar as coisas ao bengaleiro e ir ter com o meu amigo, não trocamos números de telefone…oohhh… mas um dia haveremos de nos encontrar e fazer um texto enorme, cheio de love hehe