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Desejo 2010

por vidanapenumbra, em 30.12.09

MG:

Em 2010
Devo esquecer aqueles que me impuseram obstáculos infundados e agradecer àqueles que me impulsionaram adiante. É hora, mais do que nunca, de valorizar as amizades e os conhecimentos adquiridos

Que seja um grande ano para todos

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publicado às 23:35


Natal

por vidanapenumbra, em 24.12.09

     O natal trás consigo a união das familias mas tambem a correria ás lojas e hipermercados, preparar a mesa para a ceia, as tão desejadas prendas para os mais pequenos (e não só) .

A paz não é um sonho, é um combate... O nosso combate.
Desejo assim boas festas para para todos os que por aqui passaram e continuam a passar, que esta quadra seja repleta alegria e muita paz

 

Bom natal para todos vós e vossos familiares

VNP

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publicado às 16:02


Despeço-me até 2010

por vidanapenumbra, em 17.12.09

      Hoje emocionei-me com a despedida dos meus jovens rapazes, não sei bem o porque, mas estava a falar com eles e a desejar um feliz natal e aos que não via aqui pela zona (pois muitos vão para longe) uma excelente entrada em 2010. Disse-lhes que amanha (dia da festa) não poderia estar presente e isso ainda mexeu mais comigo.
      Olhei para trás e vi por tudo o que passei.
      Sem dúvida, muitas tristezas e conflitos mas, felizmente junto deles, passei também por inúmeros bons momentos, de alegria, de vitórias e de cumplicidade.
      Falei como se meus filhos fossem, na verdade sinto um pouco isso (apesar de não ser pai) e talvez tenha sido esse motivo que me levou a emocionar; pois nunca poderei ser pai e apreciar essa experiencia.
      Disse-lhes:
- “Não se esqueçam das 12passas e os 12desejos”,
“Nada de abusar no álcool”,
“Quando as coisas aquecerem… não se esqueçam da gabardine” e
“Acreditem que 2010 vai ser um grande ano”…
“Boas férias e aproveitem ao máximo”

M.G

publicado às 23:24


Dica do hi5...

por vidanapenumbra, em 13.12.09

Muitos provavelmente ja tentaram encontrar pessoal da sua zona no hi5 e nao conseguiram porque a pesquisa do hi5 havia sido retirada, pois bem a pesquisa nao foi retirada mas sim ocultada... se quiserem procurar alguem apenas sigam este link: http://hi5.com/friend/displaySearch.do

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publicado às 01:50


Dia mundial contra a SIDA

por vidanapenumbra, em 01.12.09

MG:

Aproveito a oportunidade do blog e do VNP, para partilhar convosco um texto que foi escrito à algum tempo, e que é uma parte da minha vida.

Porque resolvi partilhar? Bem porque o dia de hoje faz-me acreditar que há esperança e consequentemente as mudanças hão-de surgir.  Na altura que o escrevi senti-me muito sozinho, sem informação, mas quero revelar este texto, para que outros não pensem como eu, não pensem que são os unicos a ter este problema.

 

A angústia perseguia-me já a algum tempo; saber ou não se estava “doente”.A verdade é que tinha tido práticas sem cuidado e isso ainda me aterrorizava mais.
Fiz uma pesquisa na net e soube que poderia fazer o teste anónimo e gratuito num CAD. Combinei com uma amiga que iríamos fazer o teste juntos, o que acabou por não se concretizar por desencontro de tempo. Continuava com a mesma angustia e incerteza e resolvi faze-lo sozinho.
Nunca tinha feito um teste, estava confiante mas queria ter a certeza de que tudo estava bem e que “ as relações sem cuidado”, não me tinham afectado e que apartir daquele susto iria ter mais consciência.
Entre enfermeira e psicóloga, em pouco tempo tive uma resposta “não muito positiva”, tentei controlar-me e pensar “não pode ser”, “o laboratório, vai dizer que esta tudo bem, e o 1º teste foi engano”
Já ca fora, sentia a minha vida andar para trás; sabia que tinha o vírus e a esperança do resultado do laboratório ser diferente era cada vez mais nula.
Estava numa mistura de sentimentos, confuso por não saber como reagir, ter esperança ou cair na realidade; se continuar a fazer as orações e reflexões por um deus que não me desviou; raiva por ter sido descuidado.
Foi a pior altura da minha vida, apenas queria ouvir a voz daqueles que amava, sem que me fizessem perguntas, como se estivesse tudo normal. A minha mente traia-me e só pensava no mesmo; queria dizer a alguém “Socorro”, mas as palavras não saíam, apenas as lágrimas; essas impossíveis de controlar.
Tinha um dia de trabalho pela frente mas não consegui estava demasiado assombrado; e encarar esta minha nova realidade não estava a ser fácil.
Falei a 2 pessoas, uma familiar (mãe), e outra uma grande amiga de infância. A primeira por respeito e dever moral. Mãe é mãe, e apesar do pouco tempo que passamos juntos ela saberia que algo não estava certo. Lembro-me que ao telefone entre lágrimas, soluços e insistências para adiarmos e falar pessoalmente, de lhe pedir continuamente desculpa….desculpa.
Ela estava preocupada e isso era notório; eu não aguentava mais estar a esconder, adiar e acabei por revelar. Do outro lado ouvia-a “Não… Não… Não… Não pode ser, o meu filho”, ela estava acompanhada e ainda bem porque acabou por desmaiar com o choque.
A segunda foi porque sempre foi a minha conselheira e já estava completamente desesperado, sentia-me a cair num buraco sem fundo, onde pedia ajuda e ninguém me ouvia. Ela ficou chocada, nunca pensou ouvir da minha boca tal coisa; falamos pouco tempo comparado com o habitual e ficou de me ligar depois.
Nessa noite, senti-me como que atropelado por um camião sem tamanho à vista.
Agarrado ao computador, ás fotos da família, chorava e passava a mão na face das pessoas que me eram queridas e pedia desculpa.
Falei com a direcção do trabalho dizendo uma desculpa e fiz as trocas necessárias para que no dia seguinte pudesse estar no colo e amparo da minha mãe.
 Nada fazia sentido, as minhas orações para que houvesse um mundo melhor, as reflexões para que fosse sempre um homem justo. Sempre acreditei; ou tinha necessidade de acreditar que havia algo superior a que uns chamam Deus, Ala, Buda, Cristo, Jesus ou outra coisa qualquer que é o mesmo; mas era um “Deus”que era compreensível, justo e cheio de amor, e que o sofrimento seria para quem fazia o mal.
As conversas com as 3pessoas (mãe, amiga e psicóloga), que sabiam do problema eram fundamentais e eu tentava amenizar o problema. “Não és o único, e podes ter uma vida mais ou menos normal; até ter filhos, basta uma lavagem ao esperma; podes ate ter relações desde que uses o preservativo para não te prejudicares a ti nem aos outros”, “Qual é o problema? Não está escrito na testa”. A verdade é que não se vê, mas sente-se corroendo-nos.
Um mês depois…
A minha amiga tem sido incansável na procura na net de artigos que falem sobre isso… ao fim ao cabo de respostas.
A minha mãe, quer sempre ir comigo as consultas; talvez para que eu saiba que me apoia; ela foi-se muito abaixo e acho que na mente dela eu estou a morrer. A ultima vez que estive com ela era eu a dar-lhe apoio e não o contrario.
Em relação a mim, tenho aguentado dentro dos possíveis e com algumas alterações; o sorriso cada vez mais difícil de sair, uso sempre uma peça de roupa preta; a nível emocional será sempre o mais complicado não me estou a ver ter uma relação sem que antes esteja tudo esclarecido, o que é necessário falar abertamente, o que também não me estou a ver falar.
Parece que á minha volta se levantaram muros e se taparam as portas
Enfim…. O emocional vai ter muito que esperar; a verdade é que já consegui guardar emoções e sentimentos amorosos; mas sinto-me vazio, como me faltasse qualquer coisa, como se houvesse cabeça, tronco (vazio e sem coração), e membros. Alguém vazio, alguém que deixa o mundo andar à roda no sentido contrario sem nada poder fazer.
Sinceramente tenho medo deste vazio e do que o futuro me reserva.
Neste momento sinto que perdi parte da alegria, do sorriso. Só me resta a esperança por muito pequena que seja.
Sempre pensei, estou num inicio portanto não vou precisar de medicamentos e assim vou conseguir digerir/aceitar melhor.
E ai estou eu, com medicamentos para justificar (caso alguém pergunte porque tenho que tomar todos os dias), um assunto por resolver (a aceitação), e um assunto também muito pendente (o amor).

publicado às 02:14


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