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Um diario que nao é tão diario como gostava, mas sem sombra de duvida desabafos da vida escondidos. O passado não o podemos alterar, apenas recordar e aprender com ele... pois a vida é feita de altos e baixos... alegrias e angustias
Hoje fui com a minha mãe resolver questões relacionadas com seguros e advogados; a conversa não correu conforme o previsto. Estávamos doídos pois a advogada já tinha recebido o dinheiro da indemnização na conta dela à mais de um mês. Isto aconteceu porque a minha mãe lhe passou uma procuração de plenos poderes onde estava indicado a conta da “defensora”; a minha progenitora não reparou neste pormenor mas acredito que isto vá levar uma volta pois esta mediadora agiu de má fé.
Bem depois de tanto stress, era merecido uma saída para descontrair. Fui ter com um dos meus amigos e ai fomos para a noite. Estávamos animados e resolvemos beber absinto. Não sei que se passou mas eu apaguei-me completamente.
Segundo os meus amigos eu disse que ia ao wc e nunca mais me viram. Pois a partir daqui também deixei de ver o que quer que fosse. Fui encontrado fora da discoteca, deitado no meio do chão.
Recordo-me de “abrir os olhos” e ver pessoas tipo vultos, que tentavam perceber o que eu dizia e obrigando-me a falar o que foi a minha sorte… a estas pessoas o meu sincero obrigado. Entretanto aparecem os meus amigos e as pessoas que me estavam ali a aturar perguntaram-lhe se era o amigo (XXX), respondeu que sim e que não se preocupassem que ele tratava de me levar para casa. E assim que estava apoiado nos seus ombros, voltei a apagar-me ate ao dia seguinte.
Moral da história, não me lembro de ter bebido o 3ºcopo a penalty, não me lembro de dizer que ia ao wc, não me lembro de ter pago o cartão, não me lembro como fui parar a rua e quanto tempo lá estive. A verdade é que não tinha o cartão da disco nem a nota de 20eur, por isso posso presumir que paguei na saída.
Relativamente ao apagão de memoria das duas uma, ou meteram qualquer coisa na bebida ou fiquei bêbado demasiado rápido. Como por norma isto não me acontece, pois quando vejo que chego ao meu limite paro; o meu cérebro desligou mas manteve-se em alerta o que fez que ainda conseguisse dizer o nome do meu amigo e responder (muito enrolado) a algumas questões das jovens que me ajudaram. Quando o meu amigo chegou e o meu cérebro assimilou que era ele e já estava em segurança desligou-se do modo “alerta”.
Assim não me lembro de ter ido como “saco de batatas”, não me lembro dos meus amigos terem parado e me trancarem no carro, no entanto o estado alerta ligou-se quando cheguei a casa do meu amigo (e não só), apesar de estar meio torto tentei não fazer muito barulho ou evitar ir contra as coisas. O meu modo “alerta” desligou-se quando cai na cama.
VNP